quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amadora





A Amadora, concelho socialista há muitos anos, sobre a liderança de Joaquim Raposo, apresenta uma janela de oportunidade que pode ser aproveitada. Tipicamente conotado como um concelho mais à esquerda importa destacar as escassas vitórias da direita como as eleições presidenciais. Obviamente são eleições excepcionais e a dinâmica eleitoral diferente.
A Amadora é o município com a mais elevada densidade populacional do país. Concelho interior, que tem Lisboa, Oeiras, Sintra e Odivelas como concelhos vizinhos e conta com 175 135 habitantes e uma população jovem a rondar os 30 000 segundo os últimos censos. 
Nas últimas eleições autárquicas em 2009, o PSD concorreu com o CDS-PP e o PPM pela coligação Amadora Tem Futuro, tendo obtido 16 043 votos e elegeu três vereadores em onze para o executivo camarário. Notoriamente o Partido Socialista tem maioria absoluta, tendo obtido 46.51 % dos votos e elegeu seis vereadores. Contudo o Presidente está em limite de mandatos, surgindo aqui uma oportunidade para a JSD/Amadora melhorar os seus resultados eleitorais, aumentando o número de representantes nas Juntas de Freguesias.
Das onze juntas de freguesia, o PSD apenas preside a uma, Alfragide, sendo de uma tremenda importância o PSD e em particular a JSD local, conseguir aumentar o número de eleitos autárquicos tanto nas Juntas de Freguesia como na Assembleia Municipal.
 Em 2009 a JSD Amadora elegeu cinco autarcas, quatro nas Assembleias de Freguesia e um na Assembleia Municipal. Esta é uma situação a explorar e incentivar. 
A representação jovem neste concelho poderá contribuir para que o PSD em 2013 obtenha um melhor resultado eleitoral, são estes, que com a sua participação, os seus contributos farão da Amadora uma cidade melhor.
A Amadora é um concelho fortemente inserido na Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente devido aos fluxos casa-trabalho/escola que gera e por acompanhar as tendências da evolução do tecido económico da região.
Com efeito, em 2001 cerca de 64,1% dos activos e estudantes residentes na Amadora trabalham ou estudam noutros concelhos da região, constituindo Lisboa o destino predominante. Ao longo da década de noventa esta tendência manteve-se uma vez que a Amadora em 1991 exportava diariamente 63,7% dos seus activos e estudantes residentes.




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